‘pensando consigo mesmo: “Nada me abalará! Desgraça alguma me atingirá, nem a mim nem aos meus descendentes”’. (v6) Salmos 10:6
Quando a vida está difícil, frequentemente reclamamos diante da aparente facilidade da experiência de vida dos outros. As comparações são baseadas nos nossos pressupostos sobre a vida que observamos. Mas só vemos a aparência exterior. Jesus deixa claro que é o coração que conta. Pois o que vem do coração envenena toda a pessoa (Mt 12:34). Nunca saberemos as realidades que estão por baixo da pele.
A humildade exige pensarmos apenas o melhor do outro (Rm 12:3). Comparações deste tipo produzem ressentimento ou a nossa indignação por termos sido maltratados. Certamente, o que está de fato sob análise são as nossas próprias suposições sobre o que merecemos da vida. Quando a tragédia nos atinge, precisamos encontrar um terreno sólido sobre o qual podemos nos apoiar. Isto é escasso, e assumimos que podemos criá-lo criticando os outros.
Na dor, atacamos para nos protegermos, ao contrário do exemplo de Jesus. Deus parece distante e vemos outros a terem, aparentemente, sucesso, que julgamos não merecerem. O melhor agora é clamar a Deus, que ouve as orações dos humildes e feridos (Sl 10:17-18). Se aprendermos a apelar a Deus imediatamente quando desapontados, desiludidos ou desanimados, então podemos nos poupar de esfregar sal na ferida. O sal pode ajudar o processo de cura, mas é uma cura que nasce da dor autoinduzida.
ESCRITURAS RELACIONADAS A CONSIDERAR: Sl 22; Is 53:7–9; Mt 15:10–20; Lc 6:43–49.
UMA AÇÃO A TOMAR: Assuma a responsabilidade por si próprio e olhe para Deus. Não critique os outros. Quais são as implicações para viver assim na sua vida cotidiana?
UMA ORAÇÃO A FAZER: ‘Senhor, só Tu és coerente e só de Ti poderei receber a vida em toda a sua plenitude. Amém’ (João 10:10).
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