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Podemos assistir a qualquer coisa ao ritmo de um caracol? Ou será que perdemos essa capacidade para sempre? Com isso, será que perdemos a nossa capacidade de olhar mais profundamente para a alma dos que nos rodeiam?

Ser vagaroso pode ser revolucionário

O rastro do caracol de cor amarela em minha casa me levou a uma pausa e a fazer estas perguntas. Em um mundo que é definido pela velocidade e pela instantaneidade, ser vagaroso pode ser revolucionário. E o caracol pode ser nosso professor.

Em direção a uma sensação de facilidade sem pressa

Precisamos seguir o exemplo de Jesus. Há 2000 anos, Ele exortou os seus seguidores a “olhar para as aves do céu…… os lírios do campo…..”. No sentido de compreender o artesanato e o cuidado implícito na criação, exorto-nos a aprender a olhar à nossa volta…….. ao ritmo do caracol. Na natureza, nas pessoas, no universo, com uma sensação de facilidade sem pressa.

Podemos desacelerar?

O vício aceitável no século XXI é olhar para as nossas telas durante o dia todo…. para olhar a realidade filtrada e ouvir os anúncios dos nossos eus irrefletidos. Em vez disso, se desacelerarmos para desenvolver “olhos que veem”, poderemos aprender a abrir os nossos olhos para as verdades e anseios mais profundos que os mundos à nossa volta significam.


Foto de Krzysztof Niewolny no Unsplash


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Ajoy is a contributive writer based in Bangalore.