Gênesis 37:25–35 ‘Quando os mercadores ismaelitas de Midiã se aproximaram, seus irmãos tiraram José do poço e o venderam por vinte peças de prata aos ismaelitas, que o levaram para o Egito.’ (v28)
Mentir, ao que parece, é bastante difícil de definir. Uma definição aceitável seria: “Uma mentira é uma declaração feita por alguém que não acredita nela com a intenção de que alguém seja levado a acreditar nela”.* Uma vez que uma mentira é criada, normalmente serão necessárias mais mentiras. A mentira é uma armadilha, e as suas consequências não podemos ver no momento da nossa primeira mentira. É por isso que Deus nos chama a falar sempre a verdade (Ef 4:15). O paralelo entre José e Jesus é evidente, uma vez que ambos foram traídos por dinheiro e privados de liberdade. Entretanto, os irmãos de José são apanhados na sua própria mentira e enganam o seu pai (vv31-34). Eles também se enganam a si mesmos, certos de que esta é a última vez que ouviriam falar de José – exatamente o que os líderes judeus erroneamente presumiram sobre o Jesus sepultado.
José termina a sua viagem ao campo como escravo em um país distante. Ele não controla o seu destino, e o seu futuro parece exatamente o oposto de tudo aquilo com que sonhou. Existe lugar mais vulnerável do que ser um imigrante escravizado em um país estrangeiro? Sabemos pouco da sua fé, mas isto foi para testar a sua confiança no seu Deus, uma vez que todo o controle sobre a sua própria vida e destino foi eliminado. Este é o ponto em que ele deve escolher se será moldado pela sua raiva, amargura e medo ou através da confiança em um Deus invisível, mas misericordioso.
ESCRITURAS A CONSIDERAR: Gn 3:1–13; Os 11:1–11; 1 Co 3:18–23; Ap 22:12–21.
UMA AÇÃO A TOMAR: José tem muito a nos ensinar. Considere estudar José.
UMA ORAÇÃO A FAZER: ‘Senhor, perdoe as tantas mentiras que eu já contei e me ajude a aprender a sempre falar a verdade em amor. Amém.’