No Zimbábue, o preço do pão dobrou desde o início do conflito na Ucrânia.
Um pedaço de pão agora custa mais de R$ 9,80 – isso em um país onde a renda familiar média é estimada em R$ 12,30 por dia.
O impacto das tensões na Europa Ocidental começou a ser sentido no Zimbábue há seis messes e, desde então, só piorou.
Tafadzwa Musarara, presidente da Associação de Moleiros de Grãos do Zimbábue, disse, “Desde novembro do ano passado, não conseguimos carregar trigo daquela região porque as tensões políticas aumentaram e as seguradoras revogaram suas coberturas.”
“Este é um fornecedor que nos oferece trigo bom”, acrescentou, “representando 65% do trigo que utilizamos.”
Burkina Faso é outra terra onde milhares enfrentam insegurança alimentar, desnutrição e fome.
Além da situação na Ucrânia, a agricultura e o abastecimento de alimentos foram interrompidos pelo aumento da violência jihadista em todo o Sahel da África Ocidental.
Estes são apenas dois países afetados por uma crise alimentar mundial que parece piorar a cada semana.
Às vezes, as más notícias podem parecer devastadoras – mas para nós deve ser um chamado à ação, não ao desespero. Quando José recebeu através do sonho do Faraó o aviso do Senhor de uma fome de sete anos que atingiria o Egito e as terras vizinhas, ele imediatamente fez planos como resposta (Gênesis 41:33-36).
Não temos a promessa de “sete anos de grande abundância” (Gênesis 41:29) antes que a escassez de alimentos comece – ela já está afetando milhões de pessoas – mas a maioria dos Cristãos no Ocidente realmente desfruta de “grande abundância”, principalmente em comparação com nossos irmãos e irmãs na Ásia, África e Oriente Médio.
Por meio de nossas iniciativas food.gives e medical.gives, o Barnabas está enviando alimentos, suprimentos médicos e ajuda prática de terras onde há abundância para algumas das regiões mais pobres do mundo.
