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Permaneça e Descanse

11 maio 2022

“Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o agricultor. Todo ramo que, estando em mim, não dá fruto, ele corta; e todo que dá fruto ele poda, para que dê mais fruto ainda.’ (vv1-2) João 15:1-17

A jardinagem não é tarefa de todos. Jesus nos lembra o que todo o jardineiro sabe; poda-se com rigor e o rendimento é muito maior.

Uma vez que fizemos as pazes com Deus, enfrentamos o desafio de permanecer perto d’Ele. Não por causa de algum grande pecado, mas através do desrespeito, que a familiaridade pode trazer. Quem não lutou com a nossa caminhada Cristã que se tornou pouco mais do que um hábito?

Todas as relações podem enfraquecer se não as alimentarmos. Podemos conhecer a verdade de Deus, mas perder o nosso primeiro amor (Ap 2:4), e portanto a visão, de Deus. Todas as relações precisam de hábitos e práticas para facilitar as exigências diárias. Mas estejamos atentos! Não deixe o romance morrer.

Padrões de comportamento asseguram o cumprimento das tarefas mundanas da vida. No entanto, nunca perca de vista o fato de que as relações não são simplesmente para satisfazer as muitas exigências da vida. São para nos encorajar a desbloquear o melhor de cada um, a crescer em afeto, compreensão e agradecimento. Só conseguimos fazer isto procurando permitir que outra pessoa se torne a melhor expressão de si mesma. É assim que Deus se aproxima de cada um de nós; Ele tem no seu coração os nossos melhores interesses.

Claro que, em Jesus, não podemos esperar qualquer melhoria, pois Ele é a plenitude de Deus. No entanto, podemos descobrir que o Seu compromisso é sempre o de nos ajudar a nos tornarmos a melhor versão de nós mesmos. Permanecer em Cristo é manter vivo o nosso primeiro amor, para que em cada atividade rotineira encontremos alegria em fazê-lo para e por amor a Deus.