Mateus 6:16–18 ‘Ao jejuar, ponha óleo sobre a cabeça e lave o rosto, para que não pareça aos outros que você está jejuando, mas apenas a seu Pai, que vê no secreto. E seu Pai, que vê no secreto, o recompensará.’ (vv17–18)
O bem que fazemos em obediência a Deus corre o risco de se tornar uma fonte para a nossa própria autopromoção e gratificação. A autocongratulação, encorajada pelo elogio dos outros, é uma tentação que todos nós enfrentamos. Desejamos a afirmação das coisas que fazemos. No entanto, o anonimato é ensinado por Jesus (Lucas 5:14). A obra de Deus só é clara para quem tem olhos e ouvidos para a ver e ouvir. Isto não é para algum propósito oculto e místico, mas porque aprender os caminhos de Deus é o produto de um discipulado fiel e dedicado. Embora o reino de Deus esteja aberto a todos, Ele reconhece a capacidade humana de autoengano; assumimos tão facilmente que os aplausos e o reconhecimento que recebemos se devem à nossa capacidade. Não conseguimos nos afastar e permitir a Deus toda a glória.
Embora pareça impossível esconder o que estamos a fazer, como no jejum e na doação (Mt 6:3-4), quando nos tornamos conhecidos por tais coisas corremos um grande risco. Na nossa sociedade, muitas pessoas procuram fazer nome para si mesmas. Isto alimenta a vaidade humana e pode garantir o sucesso financeiro. No entanto, Deus conhecendo a nossa fraqueza em tais áreas nos adverte para que prossigamos a nossa formação espiritual silenciosamente, determinados a permanecer o mais invisíveis possível. O que quer que façamos no serviço de Deus, devemos manter entre nós e Deus; no entanto, devemos parecer saudáveis e inteiros, pois isto fala bem aos outros do amor e cuidado do Deus que adoramos.
ESCRITURA A CONSIDERAR: Is 58:1–9; Je 5:18–31; Mt 13:10–17; Lc 14:1–14.
UMA AÇÃO A TOMAR: Um dos maiores desafios é escolher ser anônimo. É suficiente ser plenamente conhecido apenas por Deus??
A PRAYER TO MAKE: ‘Senhor, ensina-me a jejuar em quietude e a Te servir sem procurar o reconhecimento humano. Amém.’