Psalm 17:1–5 ‘Provas o meu coração e de noite me examinas, tu me sondas, e nada encontras; decidi que a minha boca não pecará.’ (v3)
Nossa amizade com Deus é sustentada e desenvolvida através de uma conversa contínua (1 Ts 5:17). Jesus nos lembra que é o “puro de coração” que “verá Deus” (Mt 5:8). Tal pureza, uma condição em que nenhuma malícia permanece e toda a atenção é dada a Deus, é em si um produto de nossa própria consideração de como percebemos nosso relacionamento com Deus.
Davi, impiedosamente perseguido por Saul e com medo de sua vida, faz seu apelo a Deus com base em sua pureza de coração. No entanto, sabemos que Davi mais tarde pecou, cometendo assassinato e adultério. A pureza de coração não é uma conquista, uma posição que alcançamos, mas está sujeita a uma revisão diária de nossa vida, principalmente em três áreas: nossa atitude, nosso comportamento e nossas palavras.
Este exame ocorre melhor quando estamos mais impressionáveis, incertos e, talvez como Davi, sobrecarregados com desafios, mas sem qualquer segurança. No entanto, das trevas sem forma, Deus criou a luz e a forma (Gn 1,2). O Espírito está presente atendendo a cada batida de nosso coração e às decisões que se seguem.
Tamanha escuridão também fornece uma cobertura adequada para nosso inimigo, Satanás, que nos convida a nos afirmarmos na tentativa de assumirmos o controle de nossas próprias vidas. Tal rendição nos deixará perdidos nesta escuridão de nossa própria escolha. Confrontado com seu pecado, Davi escolheu o arrependimento e recebeu o perdão e a restauração. A vida é sempre um dom de Deus, e algo que podemos escolher – ou rejeitar. Devemos reconhecer o desejo maligno e fazer confissão, e escolher ser formados à imagem de Deus.
EScritura a considerar: 2 Sm 12:1–14; Sl 51; Lc 6:43–49; 2 Co 13:5–10.
Uma ação a tomar: Com que frequência você está em conversa com Deus? Estamos nos aproximando ou nos afastando dEle.
Uma oração a fazer: ‘Senhor, eu Te chamo das minhas trevas e convido Teu Espírito a me conduzir para a luz. Amém.’