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Salmos 121:1–8 ‘Levanto os meus olhos para os montes e pergunto: De onde me vem o socorro? O meu socorro vem do Senhor, que fez os céus e a terra. (vv1–2)

Quando os problemas da vida nos atingem, nós instintivamente corremos em direção à saída de emergência. Ao acordar no início de nossos dias, o desânimo nos envolve facilmente e perdemos o controle de nossas emoções. Deus parece distante e indisponível. Todas as nossas estratégias, desde o desabafo até o recuo sob o edredom, não conseguem levantar a nuvem que nos cerca. 

Entramos em nosso dia murmurando declarações catastróficas em uma tentativa fracassada de amortecer nossas emoções cruas. Embora aparentemente ausentes, a boa notícia é que Deus ainda está presente, pois Ele está apenas a um sussurro de distância, se ao menos não estivéssemos muito ocupados gemendo. Nós somos tão facilmente envolvidos em nossos momentos de desespero e não reconhecemos nossa necessidade de alguma ajuda. 

Todos nós precisamos de comunidade em nossos momentos de turbulência, quando podemos nos consumir com a dúvida, até mesmo com o ódio a nós mesmos.

Confiamos em nossos próprios dispositivos potencialmente destrutivos, em vez de buscar alguma ajuda. Em uma era de “consertos rápidos” e de diminuição da compaixão, rapidamente nos isolamos em nosso espaço social. A vida contemporânea oferece pouco tempo para a comunidade artesanal, da qual se fala continuamente, mas que continua sendo difícil de encontrar fora das mídias sociais. 

Deus modela a comunidade na Trindade, e toda comunidade exige reciprocidade – dar e receber em igual medida. Exige aprender a confiar em Deus com o resultado de nossa interação com estranhos totais. O engajamento exigirá risco, a essência da fé. A comunidade é a superestrada da criação de Deus. 

Todos nós precisamos de comunidade em nossos momentos de turbulência, quando podemos nos consumir com a dúvida, até mesmo com o ódio a nós mesmos. Precisamos aprender a nos comprometer com os outros e praticar a comunidade, lembrando-nos continuamente de que tudo está nas mãos de Deus (Rm 8.28).

ESCRITURA A CONSIDERAR:
Pv 27.10–22; Ec 4.7–12; Mt 18.15–20; Rm 12.3–21

UMA AÇÃO A TOMAR:

A gravidade revela que cair é muito mais fácil do que subir.
A queda é a direção instintiva da vida. É mais fácil encontrar alguém para nos ajudar
em uma comunidade. Onde está a sua?

UMA ORAÇÃO A FAZER:
‘Senhor, eu sou facilmente dominado por mim mesmo, mas dois podem defender A
eles mesmos e uns aos outros. Ajude-me a encontrar e viver em
uma comunidade. Amém.’ (Ec 4.9–12)

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