Isaías 5:20–21 ‘Ai dos que chamam ao mal bem e ao bem, mal, que fazem das trevas luz e da luz, trevas…’ (v20)
O politicamente correto representa um desafio à liberdade de expressão, pois as opiniões podem ser entendidas como críticas a alguém. Para os mediadores, os casos mais intransigentes são sempre baseados em valores, porque a identidade humana é intrinsecamente tecida em nosso sistema interno de crenças do mundo. Muitas vezes tais valores são definidos, depois expressos, pelo que eles se opõem. Negativamente, eles são chamados de “discurso de ódio” e as conversas em praça pública são reduzidas a um campo de batalha.
A conversa saudável se perde nas tentativas de abater propostas alternativas. Embora possamos discordar onde o governo gasta nossos impostos, o desacordo em si não demoniza o governo, ou o princípio democrático no qual ele se baseia. Qualquer discurso que apresente uma perspectiva destinada a incitar a rejeição de outro é errado, uma vez que não respeita a diferença de integridade.
Como discípulos, reconhecemos que todos têm a imagem de Deus, colocando um alto valor na humanidade. O evangelho também exige que protejamos os melhores interesses da humanidade e os representemos honestamente. Quando falo de Deus como, “causa primeira e final”, está implícito que Deus se assenta no topo de uma hierarquia.
Isto por si só denigre outros pontos de vista de Deus? Ou estou fazendo uma contribuição construtiva para a conversa religiosa em andamento? O objetivo em qualquer conversa não é ganhar a discussão.
Muitos ganham uma discussão de curto prazo apenas para perder o debate mais tarde. Muitas vezes os argumentos são apresentados como conversas estéreis construídas em torno de uma polarização de ideias que oferecem apenas uma preferência legítima. A interação social saudável é sacrificada com demasiada frequência no altar do fabricado politicamente correto.
ESCRITURA A CONSIDERAR:
Gn 21.8-21; Pv 6.16-19; Lc 10.25-37; Gl 4.8-20
UMA AÇÃO A TOMAR:
Refletir sobre suas crenças ajudará a esclarecê-las e permitirá que você as expresse de forma mais clara e eficaz. Lembre-se, você as expressa como testemunha da maneira como você vive, não para ganhar uma discussão.
UMA ORAÇÃO A FAZER:
‘Senhor, ajuda-me a ouvir com a mesma vontade que eu falo e a recusar polarizar a conversa com a intenção de ganhar uma discussão. Amém.’
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