Marcos 4:35–41 ‘Mestre, não te importas que morramos?’ (v38)
Você pensaria que estando em qualquer lugar na companhia do Filho de Deus, Seus seguidores nunca teriam medo.
Mas a terrível tempestade que surge na leitura de hoje assusta estes pescadores experientes.
E onde está Jesus? Ele está dormindo! Os discípulos O acordam; podemos imaginar o terror deles. Apenas algumas palavras depois e Jesus acalmou a tempestade. “Aquiete-se! Acalme-se!” (v39).
Ele pergunta aos discípulos porque eles estão tão assustados; notamos nesta passagem que os discípulos não deram a Ele uma resposta direta – pelo menos, não uma que esteja registrada.
Em vez disso, eles murmuram para si mesmos sobre a identidade de Alguém que poderia acalmar uma tempestade como aquela.
Eles estão na presença d’Aquele que tem poder sobre a natureza! Na verdade, é interessante notar que embora tivessem vivido com Ele e O tivessem visto fazer coisas incríveis, eles ainda duvidavam Dele quando estavam em apuros.
Para nós, as tempestades da vida que inevitavelmente vêm podem servir para fortalecer nossa fé, mesmo quando sentimos que nossas vidas estão prestes a naufragar.
É tão fácil deixar que as provações e dificuldades quase nos afoguem – e isso pode acontecer quando tiramos os olhos d’Aquele que é capaz de nos salvar.
Preocupações e dificuldades podem fazer com que a dúvida substitua a fé e o medo substitua a quietude. É um afastamento gradual da fé até nos encontrarmos no ponto de questionar a Deus: “Não Te importas?” Sim, Ele se importa. Ele se importa o suficiente para enviar Seu Filho para morrer por nós, para que não tenhamos que viver separados de nosso Deus santo.
Uma Oração A Fazer:
‘Pai, há momentos em que, na tempestade, eu questiono se Tu te importas. Mas eu sei que o Senhor me ama. Acalma a minha tempestade, eu oro. Amém.’
Uma Ação A Tomar:
Você está em uma tempestade hoje? Clame o nome de Jesus e deixe-o falar palavras de quietude no caos. Se ajudar, fale com um amigo Cristão que possa orar com você.
Escritura A Considerar:
Sl 69.1–36; Is 53.1–12; Lc 10.38–42; Jo 11.17–37