Médico missionário Australiano libertado após oito anos detido por jihadistas em Burkina Faso; Cerca de 130 mortos na Nigéria; Jovens Cristãos são acusados de “blasfêmia” em Punjab, Paquistão; Igrejas e líderes de igrejas sob ataque no Sudão
- No dia 19 de maio, um médico missionário Australiano, detido por militantes ligados ao Al Qaeda em Burkina Faso desde janeiro de 2016, foi libertado. O Dr. Ken Elliott, de 88 anos de idade, encontra-se bem de saúde e já reencontraou sua esposa, Jocelyn – a Sra. Elliott foi sequestrada na mesma época, mas foi libertada três semanas depois. O casal gerenciava uma clínica com 120 leitos na cidade de Djibo. Uma declaração da sua família dizia: “Queremos expressar a nossa gratidão a Deus e a todos os que continuaram a orar por nós.” Junte-se à família do Dr. Elliott para agradecer e ore para que ele se recupere de sua longa provação.
- Estima-se que 130 pessoas foram mortas em uma série de ataques lançados por extremistas Muçulmanos Fulani em áreas de maioria Cristã do estado Plateau, Nigéria, na última semana. Daniel C. Okoh, líder da igreja e presidente da Associação Cristã da Nigéria, acrescentou que cerca de 1.000 edifícios em 22 vilas foram incendiados em Plateau desde o dia 15 de maio, deixando milhares de desalojados. No dia 11 de maio, em um ataque jihadista semelhante na Área de Governo Local de Karu, no estado vizinho de Nasarawa, um pastor estava entre as 38 vítimas. Ore para que o Senhor se aproxime dos enlutados e deslocados, confortando-os e provendo para eles.
- Dois jovens Cristãos foram acusados de “blasfêmia” na região de Lahore, em Punjab, Paquistão. No dia 18 de maio, um dos rapazes, Adil, de 17 anos, estava mascando um chiclete com a marca “Muhammad Ali”. O seu amigo Saiman, de 12 anos, fez uma piada sobre a pastilha, que foi ouvida por um homem Muçulmano que acusou os rapazes de fazerem piadas sobre Maomé, o profeta do Islã. O homem Muçulmano bateu em Saiman e ameaçou matar os rapazes, antes de chamar a polícia. As leis de “blasfêmia” do Paquistão estipulam a morte para quem profanar o nome de Maomé. Ore para que as acusações espúrias contra Saiman e Adil sejam retiradas e que o Senhor proteja os dois, suas famílias e à ampla comunidade Cristã de Lahore da violência das massas.
- Por outro lado, uma mulher Cristã e um homem Muçulmano que foram acusados de “blasfêmia” em uma escola em Pakpattan, Punjab, foram libertados sob fiança. Musarrat Bibi e o seu colega Mohammad Sarmad, ambos analfabetos, foram acusados de profanar o Alcorão e de “blasfêmia” depois de terem queimado papel velho que aparentemente continha versículos do Alcorão em árabe. Dê graças pela decisão de conceder fiança e peça que as acusações contra Musarrat e Mohammad sejam retiradas.
- O Conselho Sudanês de Igrejas condenou os ataques contra os líderes e os edifícios das igrejas, à medida que o conflito no Sudão entra na sua quinta semana. As igrejas foram saqueadas ou utilizadas como bases militares, enquanto várias foram incendiadas. No dia 13 de maio, em um único incidente, vários crentes ficaram gravemente feridos em um ataque armado a uma igreja na cidade de Omdurmã. Os Cristãos têm sido uma minoria perseguida no Sudão, de maioria Muçulmana, durante décadas, embora as reformas implementadas por um governo de transição em 2020 tenham incluído o fim do estatuto do Islã como religião oficial do Sudão e a abolição de uma lei contra a apostasia. Muitos Cristãos já se juntaram aos cerca de 250.000 que fugiram do país. Peça ao nosso Deus de paz que ponha fim à violência no Sudão.
“Eles precisam de comida, água e abrigo”, diz o e-mail de um líder da igreja no Sudão do Sul, pedindo ajuda para os refugiados. Por favor, veja nosso recente apelo aos refugiados Cristãos Sudaneses no Sudão do Sul.