“Pode-se imaginar a reação violenta e o nível de destruição se um não Muçulmano estivesse por trás de tal ato.” Estas foram as palavras de um ativista dos direitos humanos depois que um Muçulmano tentou quebrar uma grande cruz de concreto no topo de uma igreja em Lahore, no Paquistão.
O homem, Muhammad Bilal, se sentou em cima da cruz e balançou repetidamente para frente e para trás.
Tendo falhado em derrubá-la, ele se sentou em cima da cruz por mais de meia hora, entoando “Allahu Akbar” (Deus é o maior). A expressão é uma tradicional afirmação Islâmica que é frequentemente usada por jihadistas quando atacam.
A comunidade Cristã de Green Town – o distrito de Lahore onde ocorreu o incidente – deve ser elogiada por sua moderação ao responder ao incidente.
Ninguém procurou o uso de violência contra Bilal. Ninguém na multidão que se reuniu na rua o atacou quando ele pulou do telhado da igreja. Nenhum dos 400 membros da igreja, nem mesmo algum dos líderes Cristãos do Paquistão emitiu ameaças de morte.
Essa resposta – alinhada com os ensinamentos de Cristo que nos ensinou “amem os seus inimigos e orem por aqueles que os perseguem” (Mateus 5:44) – contrasta fortemente com o comportamento dos extremistas Islâmicos na sociedade Paquistanesa.
No mês passado, simplesmente, uma multidão de mais de 150 Muçulmanos atacou e matou o comerciante Cristão, Pervez Masih, após uma pequena discussão na noite anterior.
Se um Cristão, ou qualquer membro de qualquer minoria religiosa tivesse se comportado em relação a uma mesquita como Bilal fez em relação à igreja, não há dúvida de que ele teria sido morto – e talvez outras pessoas também tivessem sido atacadas e mortas nas represálias da multidão que inevitavelmente se seguiriam.
Nos últimos meses, o Primeiro Ministro do Paquistão, Imran Khan, seu Representante Especial para a Harmonia Religiosa, Hafiz Mehmood Ashrafi e outras autoridades políticas e religiosas tentaram desesperadamente persuadir os cidadãos a não recorrerem à violência das multidões.
Os Cristãos do Paquistão deram um exemplo à sua nação, bem como um testemunho da graça e da paz que podem ser encontradas no Senhor Jesus Cristo.