No domingo, dia 20 de março, supostos extremistas Fulânis atacaram a vila de Kagoro, uma comunidade Cristã no Estado de Kaduna, matando 32 moradores.
Entre as vítimas estava Anita Dauda, que ainda se recuperava de ferimentos sofridos em outro ataque violento a Kagoro há seis anos.
Foi relatado que Anita viu sua mãe ser queimada viva. Seu irmão também foi morto. Anita foi baleada sete vezes e levou um golpe na cabeça, vindo a falecer por conta dos ferimentos.
Em 2016, Anita levou dois tiros no quadril, mas sobreviveu. Ela passou por vários procedimentos cirúrgicos, o mais recente em janeiro deste ano, quando finalmente voltou a andar – dois meses antes de sua morte.
O grande número de homens, mulheres e crianças Cristãs mortos por extremistas Islâmicos pode se tornar desesperador. Afinal, no Informativo Ajuda Barnabas de hoje, relatamos um ataque subsequente no Estado de Kaduna, no qual 50 pessoas foram mortas.
A história de Anita é uma lição útil. Cada pessoa que morre – ou é ferida ou sequestrada – é um indivíduo único feito à imagem de Deus.
As terríveis circunstâncias da morte de Anita também nos lembra da terrível violência e sofrimento que estão por trás das reportagens escritas em linguagem polida.
Mas se tudo isso nos levar a pensar mais profundamente no sofrimento de nossos irmãos e irmãs, pode – caso não tomemos cuidado – nos levar ao desespero.
Em vez disso, deve nos conduzir à oração. Nossas orações, em Nome de Cristo, são eficazes e valem muito (Tiago 5:16). As orações dos santos são como incenso diante do trono de Deus (Apocalipse 5:8). Muitos Cristãos podem falar de orações respondidas nas mais sombrias e desesperadoras circunstâncias.
Nosso objetivo em compartilhar as informações da Igreja que sofre nunca é desencorajar ou afligir, mas sim encorajá-los a “sempre orar por todo o povo do Senhor (Efésios 6:18).