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‘A vocês, graça e paz da parte de Deus nosso Pai e do Senhor Jesus Cristo,’ (v3). Gl 1:1–5

Uma das grandes descobertas que extraí dos Evangelhos é o compromisso de Jesus em “dizer a verdade”. Há alguns anos, os meios de comunicação adotaram uma frase relacionada aos pronunciamentos políticos. Descreveram os políticos como sendo, ‘econômicos com a verdade’. Ou seja, construindo cuidadosamente as palavras para revelar apenas a realidade que eles queriam que o público soubesse.

A boa notícia na Bíblia é que Jesus a diz sem rodeios. A partir dela, conheço a minha própria condição fora de Cristo, as consequências práticas do pecado, que é falhar em andar no caminho de Deus, e como lidar com as minhas relações com os outros. É o melhor guia para navegar na vida.

No início da sua carta aos Gálatas, em que Paulo se empenha em uma dura conversa sobre compromissos sociais e culturais, ele declara a sua honesta ambição para aqueles a quem escreve. Ele quer que toda esta conversa difícil seja gerida com graça e paz. Ele quer dizer que o conflito não deve ser agravado, aprofundando assim a divisão, nem os envolvidos devem deixar de se ouvir e compreender uns aos outros, para se comunicarem de modo eficaz.

A verdade só é benéfica quando procura servir os interesses de outro, acima dos meus próprios interesses. Assim, ser econômico com a verdade visa proteger a integridade do que fala. Mas a verdade procura capacitar o ouvinte para agir, o que é do melhor interesse de todos. Esta é mais uma forma de demonstrarmos o nosso amor pelo nosso próximo.

ESCRITURA RELACIONADA A CONSIDERAR: Êx 4:1–16;  107:1–3; Jo 1:6–14; 1 Co 1:10–17.

UMA AÇÃO A TOMAR: Certifique-se de que pensa sempre antes de falar. As nossas palavras podem construir pontes ou criar abismos. Está disposto a aceitar o convite de Deus para ser um construtor de pontes?

UMA ORAÇÃO A FAZER: ‘Senhor, me ajude a falar a verdade com amor, tendo sempre em mente os interesses daquele com quem estou falando. Amém.’


Foto de Andre Amaral no Unsplash